O impacto do comércio eletrônico na dinâmica do varejo tradicional

No texto de hoje, mostraremos o quanto esse mercado impacta esse setor e as mudanças que já estão presentes na nossa rotina!

Se tem uma área que cresce cada vez mais no Brasil é o chamado comércio eletrônico, de acordo com pesquisas da Nielsen, em 2021, o e-commerce registrou um faturamento total de R$ 182,7 bilhões, com um crescimento de 27% em relação ao ano anterior, e esse número tende a crescer ainda mais ano após ano. 

Muito disso se deve aos resquícios deixados pela pandemia, já que o varejo tradicional teve que modificar suas atividades e migrar para o âmbito digital, o que acabou acelerando a popularização do comércio eletrônico, mas a realidade é que, mesmo que a pandemia tenha impulsionado, o e-commerce já era uma realidade extremamente sólida muito antes dela. 

As compras virtuais já estavam sendo preteridas pelos consumidores, no ano de 2019 por exemplo, o crescimento comparado a 2018 era de 16,3%, claro que o faturamento não era tão alto, o ano registrou R$ 61,9 bilhões, mas já indicava uma preferência por esse modelo, no qual a pandemia só auxiliou a impulsionar. 

Atualmente, pesquisas indicam que 61% dos consumidores brasileiros preferem comprar produtos online do que em lojas físicas, mostrando o quanto o hábito de consumo foi alterado para essa nova realidade. 

Desde um filtro coalescente até equipamentos para computador como mouse, teclado e headset, às compras virtuais tem ganhado forma e impactado não só a rotina dos consumidores mas a dinâmica presente no varejo tradicional.

No texto de hoje, mostraremos o quanto esse mercado impacta esse setor e as mudanças que já estão presentes na nossa rotina e prometem ser cada vez mais constantes, confira!

Comércio eletrônico: o que é e, porque faz tanto sucesso

Para quem não conhece o conceito de comércio eletrônico precisa entender que ele é muito mais simples do que você imagina, no varejo tradicional, o empreendimento contém uma loja física no qual mostra seus produtos e estabelece um contato com os consumidores, já no e-commerce, essa infraestrutura ocorre diretamente dentro da web, em marketplaces, sites, redes sociais e outros lugares. 

Sendo assim, se configura como comércio eletrônico toda e qualquer loja online, tendo ela uma operação física ou não que atue dentro da internet na divulgação e venda de produtos com sua operação totalmente virtual. 

Em suma, podemos considerar o e-commerce como uma atualização e um upgrade em comparação ao varejo tradicional e é justamente por isso que faz tanto sucesso, a praticidade de encontrar qualquer item dentro da internet com uma pesquisa simples e rápida e uma jornada de compra automatizada sem dúvidas, fazem desse segmento algo extremamente positivo para o consumidor. 

Bom para o consumidor e para a loja

O comércio eletrônico acaba se destacando justamente por ser uma boa alternativa para os dois lados, o consumidor consegue encontrar produtos com muito mais facilidade e em poucos cliques, acaba concluindo uma transação que poderia demorar horas em uma loja física. 

Encontrar itens de um nicho específico como alpinismo industrial pode ser uma missão complicada no varejo tradicional, na internet, bastam poucos cliques, uma rápida pesquisa e pronto, tudo está solucionado, essa praticidade, facilidade e variedade de opções, sem dúvidas são o ponto alto do e-commerce. 

Já para a própria loja também existem vantagens, o comércio eletrônico permite que ela tenha uma nova fonte para divulgar seus produtos e também para vender online, além disso, o varejo digital possui diversos benefícios em relação ao tradicional e muitas mudanças vinculadas a sua dinâmica de funcionamento, confira as principais abaixo. 

Sem limitações geográficas e restrições de horários

Um dos principais diferenciais entre o varejo online e o tradicional é justamente a sua flexibilidade, enquanto no convencional estamos habituados a um horário certo de funcionamento e uma localização fixa da loja, do digital temos uma enorme flexibilização tanto em termos de limitações geográficas quanto com os horários. 

Se o e-commerce tiver sua sede em São Paulo, isso não impede que ele venda produtos para todo o Brasil, podendo chegar até mesmo no Pará e em outros estados bem longe, no comércio eletrônico, não existem limitações geográficas, e qualquer um pode comprar os produtos de uma loja independente da sua localização. 

O mesmo vale para falar sobre os horários, não existem limites para efetuar uma compra, se um usuário se sente mais confortável para concretizar uma transação durante a madrugada ou no final de semana não tem problema, a compra será computada em qualquer parte do dia, e a loja funciona de maneira integral, sem nenhuma restrição. 

Estoque mais amplo

Em uma loja física, por maior que ela seja, é natural ocorrerem alguns problemas em relação ao estoque, principalmente em datas sazonais onde o pico de consumidores aumenta, muitos comércios acabam sofrendo com a ausência de produtos e consequentemente, perda de clientes, que vão procurar novos puxadores de plástico em outras empresas que possuam esses itens. 

No comércio eletrônico esse problema é facilmente solucionado, já que o estoque pode estar espalhado por diversos locais diferentes do país, o que faz com que dificilmente o virtual sofra com a ausência de produtos. 

Também é possível ter mais variedades tanto de tamanho quanto de modelos, já que é possível trabalhar sob encomenda, o que facilita bastante a operação no geral. 

Atendimento diferenciado e meios de pagamento facilitados

O atendimento é outro ponto que muda bastante do tradicional para o digital, enquanto em um varejo convencional o vendedor deve ir até o cliente e guiá-lo em sua jornada de compra, no digital tudo acontece de forma autônoma, o usuário pesquisa o produto, sente interesse e efetua a compra sem precisar ter contato com ninguém. 

Aqui só existe contato para solucionar dúvidas ou resolver problemas, mas no geral não existe nenhuma importunação ou até mesmo forçação com o cliente, tudo é natural e ele quem faz suas próprias escolhas. 

Os pagamentos também são extremamente facilitados, se no varejo tradicional as coisas se limitem a cartão e dinheiro e com uma alta taxa para parcelamento, no virtual é possível comprar produtos e parcelar em várias vezes, além de aceitar outras formas como o Pix ou transações bancárias e até carteira digital. 

Mudança na dinâmica, no funcionamento e em tudo do varejo tradicional

Como pudemos ver acima, o comércio eletrônico tem impactado diretamente o varejo tradicional de diversas formas diferentes, a dinâmica do seu funcionamento tem sido afetada principalmente pelas claras mudanças que existem entre eles, os consumidores tem preferido comprar produtos online e a tendência é que o e-commerce se torne preferência cada vez mais. 

Mas isso não significa que o varejo tradicional esteja morrendo, muito pelo contrário, o modelo híbrido tem ganhado força nos últimos anos e muitas pessoas ainda preferem consultar uma loja física para tomar suas decisões, o que acontece é relacionado a atualização e a modernização. 

Atualmente, é praticamente impossível manter uma loja física aberta sem ter a opção das compras virtuais, sendo assim, o que está em alta é justamente o equilíbrio entre elas, o varejo tradicional precisa se adaptar e entender que o comércio eletrônico faz parte da rotina e do futuro, e abraçar de vez essa ideia não reprimi-la. 

Assim como a grama sintética tem ganhado força nos estádios de futebol, é preciso compreender toda a mudança e os benefícios que citamos acima e começar a aplicar isso no próprio varejo, o tradicional não irá ser deixado para trás nem ficará obsoleto, mas para que ele sobreviva, é preciso sim incluir o comércio eletrônico em seu cotidiano e abraçar essa metodologia como fonte de sobrevivência.

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